novembro 13, 2009

Das amizades (e das afinidades...)


É incrível como certas amizades podem dar tão certo. Às vezes procuro analisar o modo como ajo com os meus amigos, o que eu faço por eles e no que posso melhorar. Na maioria dessas vezes chego à conclusão que estou ausente e que, mais do que uma possibilidade, minha melhora se mostra necessária. É certíssimo o dever que me imponho de cuidar das amizades o mais diligentemente possível, mas isso nem sempre é fácil.
Assim, busco ao máximo dar o melhor de mim àqueles que merecem. Procuro "fazer das tripas, coração", como dizem, para agradar meus amigos e ser recíproca nas sensações maravilhosas que eles me causam. Tenho a mais absoluta certeza de que não seria ninguém sem minha família e meus amigos e por estes tesouros faço todo o possível e o impossível.
Eis que hoje encontrei uma amiga daquelas de anos e que considero muito especial na minha vida... Contudo, por diversos motivos, nossas vidas sempre se desencontram e acabamos nos afastando - pudera, com tantos afazeres cotidianos e tantos sonhos para perseguir.
Somos muito parecidas: Intensas, imediatistas, ansiosas e muito determinadas. Além disso, possuímos uma sintonia perfeita, que faz com que tenhamos a sensação de que passamos uma vida inteira juntas, mesmo se estivéssemos há vários meses sem dar sequer um telefonema uma para a outra. Claro, também possuímos nossas diferenças, mas essas passam despercebidas diante do contexto que nos aproxima. Preciso dizer que ela é uma perua de carteirinha?
É por isso, e por todo o resto, que quando estou com a Alice, fico com o humor super leve e feliz, e sempre que nos despedimos, seja com um abraço, com um beijo ou com um "até mais", sinto sempre uma paz enorme... Aquela sensação de que, independente do que aconteça, sei que ela estará ali, para me apoiar, para me ouvir, para dar muitas risadas e comer muuuita porcaria comigo! Sei que ela, toda loira e dona de si, sempre fará parte das peças que compõem o meu chão, a base da minha vida.
Talvez ela não saiba disso, talvez eu nunca a tenha expressado esses sentimentos por escrito. Mas como nunca é tarde, lá vai:
TE AMO, AMIGA!